Categorias
Artigos

Análise Forense de uma Boa Educação Universal em uma Cultura Secular como Sinal de Justiça para a Necessidade de um Futuro Melhor

Análise Forense de uma Boa Educação Universal em uma Cultura Secular como Sinal de Justiça para a Necessidade de um Futuro Melhor

Análise Forense de uma Boa Educação Universal em uma Cultura Secular como Sinal de Justiça para a Necessidade de um Futuro Melhor

Este artigo apresenta uma análise da realidade e da forma de transmissão da educação pautada no ensino da fé católica em uma cultura laica ou esta como sinal de justiça em um mundo de descarte, levando em consideração o valor cultural da educação em nosso país, bem como suas contribuições para a sociedade, abordando características históricas e contemporâneas dessa polêmica política em relação a ela. O artigo consiste em uma pesquisa bibliográfica e exploratória, com vistas a levantar inquietações em situações apresentadas com determinadas soluções práticas na aplicação do aprendizado no seminário sobre um tema de suma importância. Dessa forma, a pesquisa proporciona uma comparação entre as características do ensino ou da educação a partir do processo educativo hoje em um determinado local próximo à paróquia onde atuo; aborda temas inerentes ao processo educativo quanto à origem do conhecimento, à relação entre fé e ciência, aos métodos de ensino, às visões de mundo, ao papel da religião na sociedade e suas implicações na educação e cultura pública e privada, passando pela atuação do cristianismo na História da Educação e abordando-a como justiça social. Demonstrando que o próprio cristianismo, não só mantém uma relação com a educação, mas também se constitui em um processo educativo, com objetivos semelhantes aos da educação laica.

Categorias
Artigos

Justiça e dignidade humana a partir da Campanha da Fraternidade da CNBB no século XX e o papel das comunidades intermediárias

Justiça e dignidade humana a partir da Campanha da Fraternidade da CNBB no século XX e o papel das comunidades intermediárias

Justiça e dignidade humana a partir da Campanha da Fraternidade da CNBB no século XX e o papel das comunidades intermediárias

É uma realidade inesquecível que hoje, em todo o mundo, a credibilidade e o nível de confiança nas instituições decisórias sejam mínimos. Cada pessoa vive e anima o espaço da pluralidade e nele afirma com força e determinação sua própria identidade singular que, no entrelaçamento universal das relações, se torna identidade universal. O desafio da pluralidade ou do pluralismo reside em saber apreender o sentido de se relacionar, do diálogo exigente que recompõe a diversidade e se abre a resultados de verdade e novidade em um espaço de comunidade real. Superar as tentações excludentes e isolacionistas que a imunidade sugere abrirá o desafio construtivo do reconhecimento autêntico entre as diversidades, de modo que ninguém possa ser excluído, mas cada um seja proporcional ao outro. Isso pode ser considerado uma grande certeza ao olhar para o mundo de hoje, para não dizer para toda a história humana. Portanto, a justiça acaba sendo parte dos valores sociais, morais e democráticos e, portanto, de sua importância. Dessa forma, espera-se que cada indivíduo cumpra as normas ou leis sociais estabelecidas e contribua efetivamente para a manutenção de um ambiente harmonioso. Neste projeto, a preocupação central foi investigar a existência de critérios justos para o bem comum, e também a existência ou não de certo equilíbrio entre a prática eclesiástica e laica, a partir das teorias de justiça apresentadas por alguns autores, bem como, especialmente no aspecto da justiça como equidade e na proposta de um modelo de justiça ancorado nos fundamentos primários da sociedade, desenvolver ideias sobre o que é o certo (os princípios de justiça) que acreditam dever estar presentes nas instituições, uma vez que seriam elas as intermediárias entre as pessoas na vida social. O conceito de justiça parece ser universal, pois tem sido utilizado em todos os campos, mas será que sempre é o certo? Essa elaboração, sem qualquer pretensão política, pretende ser uma luz no verdadeiro sentido da justiça no contexto da missão da Igreja como mãe e educadora sem exclusão, seguindo os passos de Jesus, seu Mestre e Salvador de muitos, respeitando a liberdade humana, mas fazendo parte dela sobretudo com os Corpos Sociais ou Comunidades Intermediárias. Veremos isso com a CF da CNBB.

Categorias
Artigos

Uma perspectiva jurídico-canônica sobre os direitos e deveres dos cristãos na participação ativa na política para o bem comum

Uma perspectiva jurídico-canônica sobre os direitos e deveres dos cristãos na participação ativa na política para o bem comum

Uma perspectiva jurídico-canônica sobre os direitos e deveres dos cristãos na participação ativa na política para o bem comum

Nosso objetivo com este artigo é analisar a necessidade e a razão de ser da participação dos fiéis na perspectiva da fé na política e na reelaboração da constituição. Nela identificamos os elementos fundamentais, as formas representacionais e as participações, buscando compreender como esses elementos interferem na militância de libertação do povo do ponto de vista do Magistério da Igreja e da Doutrina Social da Igreja. Assim, para mostrar que a política, embora haja poucos bons exemplos de quem a exerce, não há dúvida de que, em essência, é um bem para todos. Sim, porque a política é, originalmente, um modo de pensar e viver em sociedade, com um objetivo saudável e comunitário, ou seja, o bem da pessoa humana em sociedade, o bem comum (JOÃO XXIII, Pacem in terris, 54; Gaudium et spes, 26). Portanto, na política, não importa a diversidade de pensamentos ou posições, o que importa é o objetivo para o bem comum. É por isso que já foi dito que a política é a coexistência saudável de pensamentos/manifestações contrárias. O importante é que sempre surja em nós o desejo de um bem, uma exigência de valorização do outro, como pessoa humana, imagem e semelhança de Deus (catecismo da Igreja Católica, 1700). Este trabalho fundamenta-se na teoria das Representações Sociais desde a fé social e política cristã presente naquela sociedade e na vida e prática dos políticos. Assim, é possível verificar se a representação político-social da fé é um elemento constitutivo do bem comum e da dignidade da pessoa humana, a da política na fé.